quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O céu está limpo,

O céu está limpo, mas a chuva dos últimos dias ainda sobrevive nas estradas de terra batida, entranhada nas rugosas tranças de lama, que parecem ser impressões digitais marcadas por uma jibóia. A rotação dos motores dos UNIMOGs não se detém. E o caminho sinuoso vai sendo lentamente engolido pela coluna de veículos militares, que partiu para uma escolta de protecção a um comboio de camiões civis que transportam haveres e géneros alimentícios.
Alguém suspeitou algo estranho, a coluna detém-se. Saem todos os homens de cada carro. Todos nas suas posições uns olham para as arvores outros para ambos os lados com Expectativa de não haver confrontes. O perímetro visual é vigiado num trabalho de equipa silencioso. E a expectativa dissipa-se com apenas um toque com a mão nas costas ou sinalizar com dedo para o lado do perigo, por parte de um dos militares. O gesto é mimetismo em efeito dominó, ao longo da coluna. O local é batido a peto fino.
«Ninguém pode dizer que não tem medo porque são 24 horas de guerra»
Nem todas estas histórias podem ser contadas conforme a realidade, com dor respeito e com adrenalina
O comboio militar e civil não ultrapassam os 40 quilómetros por hora. São orientados por uma prudência avisada de que nem tudo o que é ruído causado pelo soprar dos ventos que sopra pela vegetação, ou por um animal que ali passara. Pedras e lama e a densa vegetação. O inimigo que se faz invisível, que se esconde, silencioso pelas laterais da longa estrada de terra batida. Pelo menos até ao primeiro tiro duma arma, que gela o coração mesmo de quem está habituado à surpresa da pólvora.
Pela nossa parte a resposta, a resposta é imediata. O perigo vem da densa vegetação para além das bermas paralela à coluna. As fracções estão separadas pelas curvas que a serra tem, mas intransponível. Não temos bombas de fumo, para escondem as movimentações dos nossos elementos, equilibrando a desvantagem. A G3 são desengatilhadas. Num ápice, saltam cápsulas por todo o lado, a tilintarem contra os veículos, a cada rajada.
Ouve-se os estrondos dos morteiros e das rajadas de ambos as partes, movem-se por vezes gritos, das colinas. Por vezes nada se houve porque o inimigo está submetido em drogas que lhe faz subir adrenalina e a morte sem dor. Aos soldados é-lhes agora permitido quebrar o voto de silêncio. Podem aplicar e reagir com rapidez e imaginar o melhor para defender a sua vida e dos camaradas. Aplicar tudo que aprendeu da sua vida de recruta e nas manobras e nos treino de preparação para melhor experiencia num momento como este.
E, no meio destes confrontes, vislumbra-se um sentido. A organização táctica de um trabalho de equipa. Não só há defesas, mas com atacar. É como o jogo de xadrez, perceber que também há aqui posições predefinidas e automatizadas. Com a diferença que nestes jogos está a vida.
Ser soldado é ser muito mais do que um jornalista, é alguém que transmite um conjunto de saberes e de experiencias. Neste sentido ser soldado é carregar a cruz dos outros eles ganham milhões com o armamento e munições e bombas. Quanto oficias robôs e alguns soldados estão dispostos a seguir as ordens de usa-las.
A Guerra acarreta muito mais responsabilidades do que na vida civil." Eu, Soldado 1590/61 de 20 anos,” e os meus acamaradas que fomos obrigados e hoje encontramos barreiras. "A maior de todas é a visão que os políticos e a sociedade depreciam e criticam como nós fossemos uns parasitas da sociedade, e alguns desses iluminados políticos dizem que fomos Soldados colonialistas; nós Fomos sim soldados de Portugal e não, soldados colonialistas, como se a razão de todos os males fosse nossa. Porque foi o governo de autora que nos obrigou a irmos para África e também alguns fascistas da sociedade portuguesas e muitos desses provocadores são eles mesmo com as suas familiares que fazem parte, dos grandes senhores que controlam a economia de outros países. Eles enviam soldados para qualquer parte do planeta, mas só haverá guerra se um soldado concordar em lutar.
Esses senhores, não precisam de lutar, na guerra suas funções é vender a guerra. Precisam do povo que estejam de acordo em mandar seus soldados para o perigo. Precisam soldados de lutar e serem mortos sem questionar.
Essa classe dominante de bilionários de qualquer parte da terra, que controlam toda a população da terra, eles faz a guerra sem apertarem o gatilho. Compreenda que seu poder consiste somente na habilidade de nos convencer de que a guerra, opressão e a exploração são do nosso interessos. Eles sabem que a riqueza deles depende da habilidade deles de convencer a classe de trabalhadores a morrer para controlar o mercado doutros países. Habilidade deles de nos fazer pensar que somos de alguma forma, superiores, ninguém ganhamos com a sua ocupação

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Este também é o teu Blogo

Este é também o teu blogo, faz um comentário e lembra na tua Juventude perdida. Lembra-te nos momentos vividos com os teus camaradas… qualquer coisa que te lembres, não faz diferença. Coloca também as tuas imagens. Vejamos as nossas ou as tuas memórias que todos guardam de ti. Tira as lembranças do baú.

sábado, 14 de maio de 2011

Este relatório não faz parte do batalhão 357



Foi chefe da desminagem nos anos 1994/1995.
Passei por duas guerras a colonial e guerra angolana

Este relatório faz parte da minha história como chefe da desminagem da provincia de Benguela
Benguela 1994/95 carta
Hallo Carlos, Hallo Michael!
Primeiramente quero fazer um pequeno relato da situação. A viagem até a qui( Huambo) não foi nada fácil. Primeiro tive que mudar a bomba do gasóleo do camião TATRA, um dia perdido.
Depois caí com o Tanque de remover minas num barranco que estava coberto de arbustos, entre duas pontes, isto aconteceu porque eu queria-me desviar num tanque de combate que estava no meio da via ardido. Com isto tudo demoramos um dia para recuperar o nosso taque.
Quando nós chegamos ao local, a onde tínhamos que realizar a remoção das minas, Fiquei doente com a febre da malária, despois da febre, a máquina de remover as minas antipessoal a variou-se, eu estive que soldar a máquina e até melhorei o sistema de remover as minas .
A manhã vamos para Ganda, vai ser muito mais difícil do que aquilo que agente até agora enfrentamos. Nós descobrimos duas minas e muitas munições e também removemos todos os obstáculos que existiam no caminho, somente o tanque de combate ardido que pertencia ás tropas governamentais esse ficou porque, nós não temos condições para o remover, nós só conseguimos fazer girar a torre do canhão para outra posição, de maneira que não interrompesse a circulação da estrada, para podermos passar com a maquinaria.
A estrada em direção para o Ganda está muito minada e cheia de material de guerra destruídos, durante os confrontes com as tropas governamentais. Pelo que estou aqui a ver ouve aqui um grande confronte entre UNITA e MPLA, eu calculo para desminar e remover os carros destruídos vai demorar uns quatro dias de trabalho. Aqui vai para o relatório:
Duas mina antitanque de grande potencia.
230 unidades 122 milimetros  BM-21 Raquetes a 65 Kg peso de cada
192 ,, ,, 130 ,, ,, Granadas a 32 Kg munições
185 ,, ,, 122 ,, ,, Granadas a 22 Kg
240 ,, ,, 73 ,, ,, Granadas a 5 Kg
120 ,, ,, 155 ,, ,, Granadas a 20 Kg
967 Munições pesadas com uma forca de destruição 28,72 toneladas
Não se esqueçam de a pontar no livro dos bons serviços (relatório),
Mandaram-nos para um sítio bastante bom, era uma antiga oficina, com muitos poucos recursos vai funcionar. Tem muito lugar para nós e para o nosso pessoal.
Nós devemos reduzir o estaleiro em Benguela, o mais pequeno possível somente como Base. Quanto á desminagem da linha do caminho de ferro de Benguela temos que fazer uma reunião com a companhia de caminho de ferro, para a certar melhor as coisas.
O próximo trabalho è a desminagem da estrada Huambo para Ganda direção a Chogoroi e a estrada até a Lumbango. Depois disto tudo a estrada para o Cubal e depois para Xanggongo. È mais perto daqui para Xangongo do que de Benguela. De Benguela para Cateque á muitas montanhas.
O camião TATRA 8X8 está a dar os últimos suspiros. O motor está exarcado de óleo e espira óleo por todos os lados só tem duas libras de óleo de pressão, o Cardam a variou não tem conserto e diferencial partiu-se, e eu preciso urgentemente a TRATA 6X6 que está em Xangongo aqui no Huambo custo o que custar, è mais barato do que a reparação da TATRA 8X8.
Jurgen

Esteve em Angola numa Organização Humanitária como chefe da desminagem em 1994/1995. essa era a minha função na ajuda humanitária fez bem há minha alma, redúzio 60% o meu estresse de guerra. Tenho entrevistado muitos camaradas e todos eles dizem que gostariam de visitar Africa e de fazerem algum trabalho a favor da população, que iria fazer bem às suas almas!
O “Tabuas” no convívio do Batalhão em Pombal, disse-me que eu, não devia publicar coisa pessoais, mas sim sobre o Batalhão. Este espaço é para todos nós contarmos a nossa história, desabafar o bom e o mau. Eu sou o administrador deste Blog. se não fosse eu este site não existia.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Minas




Mina-anti tanque

domingo, 24 de abril de 2011

Batalhão de Caçadores Especiais 357


Para todos os meus companheiros e amigos que ao longo de décadas nesta grande elite que são os Caçadores Especiais 357.
Caçadores 5, Centro de Instrução de Operações Especiais para soldados. Quero afirmar com a minha viva voz, que nós fomos especializados para sermos elite... e provámo-lo nas missões mais perigosas que nos foram confiadas no norte de Angola. Cuimba, Coma, Luvaca, Buela e Pangala, em meados de Outubro de 1963 a Companhia Caçadores 307, que tinha sido destacada, é integradas, no Comando da defesa de Luanda. Passando pelo Zala, Nambuangongo, Muxima, Cabo Ledo e Luanda, para orgulho do nosso  B.C.E. 357, conhecido mais pelo Rebenta e os que em nós apostaram. Porque não tivemos tempo Para pensar, excederam todas as expectativas. Mesmo as mais optimistas... a maioria dos meus camaradas e amigos sempre me conheceu como o pombo electricista competente que dava a manutenção há rede eléctrica, também fui eu que montei a rede eléctrica dentro e fora do aquartelamento e também ás viaturas integrado em todas actividades técnicas e como inventor e foi assim em Angola … Com a minha inteligência e sabedoria e a minha esperteza consegui de me escapar algumas operações miliares… o homem com a sua imaginação consegue tudo, além disso o homem é aquilo que pensa. Hoje temos feridas abertas (físicas) as psicológicas são mais difíceis de curar.

Fotos


Mina anti-pessoal









Recruta, Carlos Pombo



Recruta 1961, primeiro 1* pelotão da CCE 307, em Caçadores 5



grupo dos espectáculos do exército, como palhaço “Cá, Cá”



Nos nossos tempos livres, muito poucos que eram.



Avioneta do correio





Zala



As minas intelegentes


sábado, 23 de abril de 2011

No trilho da minha vida






Quando algo no trilho da minha vida, surge obstáculo à minha frente, Me recordam dos ensinamentos ao logo da minha vida.



Quando pairava a morte ameaçadora, sobre nós


Ouvi a voz que me dizia não temas porque eu estou contigo


E eu não fugi para lado nenhum, Também não podia.

Sim os abrutes, com as largas asas


planavam lá no alto céu á espera que eu enfraquecesse e morresse para me devorarem


Pois eles sabem quando a morte está perto


Que quanto mais alto voarem,


Mais o odor do sofrimento sentem

os céus é seu elemento.

Não há nada na vida me enfraquece


o mestre dentro de mim diz-me levanta-te e segue o teu caminho


Levanta voo com a tua imaginação, plana sobre os céus até chegares ao horizonte, vês
Que o mundo além do horizonte, tem coisa maravilhosa, possas planar, Com as asas da tua vida.
E não olhes para trás


a morte já passou. Atrás está o passado,


encontrastes novas forças


E ganhará coragem também.

Autor: Carlos Pombo

A solidão

A solidão é um assunto que sempre marcou

Hoje comecei a estudar a solidão daqueles que se sentem sós, aquele estado de alma que sufoca e mata

A solidão. Aloja-se em quem não se sente feliz. É um triste sofrimento, é uma mágoa, uma arma perigosa, lenta, de Autodestruição. Existem aqueles que vivem acompanhados mas que no fim, também não são felizes. Aqueles que vivem sós, também não o são. É como viver dentro duma bolha, dentro de qualquer coisa que sufoca...

Quando se quer tudo esquecer, até de por um tempo, o verbo amar não conjugar,
o verbo que nos dá o sentido de viver, AMAR. Amar em todas as áreas da vida, em todas as direcções e orientações. Mas a atracção pelo o amor não existe, não! Quando se está distante, o coração se parte de saudades. Mas quando se está presente elas são insuperáveis

Deixar que a fúria, a raiva, a revolta, a tristeza se acomodem no seu coração, é maléfico para a saúde. São sentimentos negativos cujas sementes, sem travão, corrompem o corpo e alma e a colheita, a consequência é o mal-estar, a doença, a depressão. Estes sentimentos negativos oprimem e esmagam como se fossem uma enorme rocha que nos despedaça, o coração. E tudo se torna uma ferida que não seca. Somente o amor é que pode curar, secar essa ferida, sem notar que por baixo dele existe um coração que contra a morte ainda resiste.

Autor: Manuel Dias Pombo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A morte falou comigo





Angola1962/64

Um dia eu regressei ao aquartelamento situado em Cuimba, no Norte de Angola, duma operação militar estava exausto sujo e cansado. Tomei um duche e como estava bastante cansado deitei-me por cima da cama e adormeci. Foi daí, que eu sonhei e acordei pensado que estava num outro mundo desconhecido, depois quando me apercebi que me encontrava no mundo real. Imaginei e comecei logo a escrever para não me esquecer "que a morte tinha falado comigo”.

Eu exprimo assim: este meu sonho como uma reflexão do inconsciente da humanidade, lembra-te que os jornais a televisão nos mostram os sofrimentos, caos que estão amargurando centenas de pessoas e os mais indefesos que são as crianças. Os pobres ficaram ainda mais pobres e sofrem sempre mais. Que vivem guerras cruéis lugares nos países em risco

Um dia Sonhei, que a morte falou comigo.

Fui ao encontro dela numa mata algures em Angola.

A morte sorriu e falou comigo.


A morte disse> A tua vida é sangrenta e confusa, suficiente para poder-te levar comigo para sempre.

Eu respondi> Ainda tenho um grande e longo caminho á minha frente, se estou aqui nesta guerra sangrenta e confusa como tu dizes, é totalmente contra a minha vontade… sabes não me leves contigo porque não quero ser herói nesta guerra, porque os heróis ficam esquecidos no passado.

A morte> És tu contra esta guerra?

Eu:> sim, eu já te disse: sou contra todas as guerras. Os homens são piores do que os adolescentes que querem logo crescer e desejam ser sempre heróis.


A morte> O que mais te surpreende neste mundo?

Eu: - Quero que os homens se aborreçam de fazerem guerra e que crescem e que deixem de ser gananciosos, e sejam como as crianças. O homem desperdiça a sua saúde exterminam a sua espécie por causa do dinheiro. Porque aborrecem-se de serem como as crianças. Com a ganância destroem a saúde para fazer dinheiro e depois perdem o dinheiro para restaurar a saúde.


A Morte> Que pensa tu sobre o futuro?

Eu> o futuro da humanidade vai ser terrível. Muito caos, entrará muitas gentes no teu reino e tu ficaras contente. Pois, e alguns homens que morrem e que sobrevivem pensam que vivem como se nunca fossem morrer. Ansiosos sobre o futuro, eles esquecem-se do presente e, dessa forma não vivem nem o presente, nem o futuro.

A morte> Gostas da vida aqui na terra?

Eu: - A vida humana é primitiva

A morte> -porque que dizes que a vida é primitiva?

Eu, sabes morte > Eu não devia ter nascido. Sabes Porquê! Um ser humano nasce aprende todos os ensinamentos durante anos, depois leva tudo consigo para a sepultura. E morre como se nunca tivesse vivido. Mas o Deus, que vive dentro de mim, segurou a minha mão por instantes para que eu ficasse firme aqui na terra.

A morte> Quais são as lições de vida que tu queres que teus filhos aprendam?
Eu > Que aprendam amar! Fazer com que os outros os ame. O que podem fazer é que se deixem amar. Que aprendam que o mais valioso não são as coisas que se tem na vida, mas sim a vida.


A morte> gosta de lutar?

Eu > Sim lutar incondicionalmente para o amor e não só, como para mim e para a família, como também pela humanidade sem agressão e Pressões; mas primeiro tenho que mudar a mim mesmo.

A morte> Achas que consegues mudar o mundo? Não, sozinho não consigo mudar absolutamente nada. Mas sim com os homens de boa vontade

A morte> O que dizes sobre a justiça divina?

Eu > Sim acredito na justiça divina! Mas também a do homem; ambas as justiças por vezes são injusta e desumana.

A morte> Porquê que dizes ambas as justiças é desumana?

Eu > Os marginais os corruptos devem ser julgados. Por vezes as leis são desumanas porque há muitos inocentes entre os culpados. Estes juízes muito deles são também pecadores, só por dizer que estão camuflados com os instrumentos da justiça assim como os políticos que estão também camuflados com o poder do poder. A justiça é feita individualmente sobre seus próprios méritos, não como um grupo na base de comparação! Cada caso é um caso.

Quando a justiça divina também é injusta o planeta está um caos e quem paga sempre são os pobres e eles ficam ainda mais pobres. Não é justo! Tenho observado como o ser humano mudou nos últimos anos, infelizmente piorou muito as suas qualidades humanitárias. Isso é muito fácil de notar através de observação crítica quando estamos no trânsito, no supermercado, atravessando as ruas, em qualquer situação de insultos que vivemos todos os dias. As pessoas agem como se fossem elas as únicas aqui no mundo e como se os outros não existissem


A morte.> Que pensas sobre os ricos?

Eu > Que eles teem que aprender que este mundo não é só deles mas sim de todos. Aprendam que uma pessoa rica não é dono do mundo. O dinheiro não lhes dá felicidade. As que não teem absolutamente nada, são aquelas que na verdade são as mais felizes. Porque crêem naquilo que não se vê, a “Fé” Os homens de grande porte devem aprender que para subir, custa muito. Mas é muito mais rápido cair, só é preciso alguns segundos e às vezes dias, para abrir profundas feridas na vida. São necessário muitos anos para curá-las.

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A morte> O que pensas sobre o teu inimigos?

Eu> Eu não tenho inimigos! Homem é aquilo que pensa, as inimizades atraem a maldade, eu aprendi a perdoar, mesmo que a outra parte que existe em mim me diga reage contra. Aprendi a perdoar, praticando o perdão.


A morte> que pensas sobre os sentimentos?

Eu > Para muitas pessoas é complicado. Não é com ódio e ciúme nem com qualquer tipo de maldade que se consegue conquistar qualquer amor! Mas sim a prender amar… há pessoas que amam muito, simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos misturam amor com maldade. Isso é doentio. Aprendi com a minha própria experiencia e também com os erros dos outros. Que com o dinheiro não se pode comprar o amor e a felicidade. Aprendi que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la totalmente diferente. As pessoas devem saber e aprender que um amigo verdadeiro é alguém que sabe alguma coisa ou tudo sobre nós e que gosta de nós assim como somos. Não se pode impor aos outros aquilo que somos ou que gostaria de ser. Eu para compreender tudo o que se diz a respeito ao amor, aprendi que não é suficiente que a outra pessoa seja perdoada, mas que ela me perdoe também a mim. Se não o mal continua, permanecendo sentado em nós, desfrutando daquele momento vitorioso.
- O amor está presente ali e aqui, 24 horas por dia. Tudo o que se tem a fazer é chamar pela pessoa, e se ela ama virá ter com a pessoa, (falo do amor universal). Pode-se esquecer o que a outra pessoa nos disse, e devemos esquecer o que ela fez, mas jamais nós vamos esquecer como ela nos fez, sentir em nosso coração palavras ofensivas. O remédio não é só dizer amor. É ter cuidado com a boca e perdoar-me a mim mesmo. Para que eu possa perdoar os outros.
A pessoa que ama a/o sua amiga/o, muitas vezes ela chama-nos porque estam em aflição e por vezes não podemos ir socorrer porque a pessoa que vive ao nosso lado, ou é por egoísmo ou por ciúme nos trava, nos proíbe. Por vezes para acudir uma amizade temos que fazer sofrer a pessoa que nós amamos. Sabes morte, eu não compreendo os sentimentos dos homens. O homem é aquilo que pensa.

Sabes> tu és a morte e sabes que também fazes injustiças Lembra-te que o homem é a adversidades das amarguras, tormentos, aflições, e, como exemplo estas tragédias tremendas pela qual estão passando em cada minuto neste nosso mundo que centenas de pessoas inocentes, causada pelos temporais e guerras morrem e tu não tens dó nem piedade de ninguém. Estás sempre á espera duma oportunidade de sacares vidas. Quantas mães e quantos pais, e quantos filhos levas para a sepultura. Tu não tens dó de ninguém.

Lembra-te que os livros contam, os jornais a televisão mostram sofrimentos, caos que estão amargurando centenas de pessoas e os mais indefesos que são as crianças. Os pobres ficaram mais pobres e sofrem sempre mais. Que vivem guerras cruéis lugares maravilhosos mas em risco,

Sabes morte:

O terrorismo; causa muita fúria no coração dos homens. O homem é aquilo que pensa! Cria a sua própria atmosfera com rancor com ódio e respiram hoje o seu conteúdo. Não teem o cuidado com aquilo que pensam para reflectir.

A morte> que pensas sobre a insulação?

Eu> Não é na insulado entre quatro paredes, sentado no cantinho duma casa a espera de Deus aquele velhinho de barbas brancas sentado dum trono de ouro onde ninguém o possa tocar. Que venha socorre-los não é assim! Temos que por o pé á estrada. Sem comunicação não há evolução nem desenvolvimento humano. Temos que fazer a nossa parte só assim é que conseguirá evoluir

Sabes morte> A forca do Universo que me colocou nesta escola da vida, para subir nela. Existem estes dois verbos que me salvaram e me salvarão: SERVIR, e AMAR todas as pessoas incondicionalmente incluindo o inimigo. Com toda a minha inteligência.

Jamais devemos desanimar porque é aqui que estão os valores da alma, e procure em todas as circunstâncias para ajudar ao máximo o progresso do planeta e que me recebe tão generosamente, auxiliando-lhe a evolução

Morte sabes uma coisa estou farto de tuas perguntas. Peço-te um favor vai para bem longe de mim para não cheirares mal. Até ao dia que o meu sistema biológico deixar de funcionar Tchau

Autor: Carlos Pombo