sábado, 29 de dezembro de 2012

Cronologia da guerra colonial de 61

Embarcaram para Angola, em 1962, o Batalhão 357 com cinco Companhias de Caçadores Especiais cujos comandantes receberam instrução no CIOE – Centro de Instrução de Operações Especiais. Os instrutores do CIOE eram oficiais e sargentos alguns com formação obtida além-fronteiras e conhecedores das envolventes da luta anti-guerilha, com passagem prolongada por centros de instrução e treinos conjuntos com forças estrangeiras nomeadamente em França e na Argélia, Espanha e nos Estados Unidos.

 Durante 26 meses de comissão as baixas do batalhão 357 totalizaram vinte quatro feridos em acções de combate morreram 7 militares.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As guerras trazem consigo um desabar vertical




As guerras trazem consigo um desabar vertical, um homicida cruel, um barbarismo feroz das leis injustas dum mundo que nasceu imperfeito, um mundo que encerra os mortos e a mata.

Aprendi!... Que as grades potências devem-se unir na paz, nas tecnologias e trabalharem juntos sem intersecções nacionalistas. 

As guerras deixam traumas incuráveis nas pessoas. Quando uma guerra acaba começa outra numa outra parte do mundo. 

As guerras lutar pelas ideias dos outros… matar pela ganância e a ingenuidade dos outros… lutar pelas terras dos outros… mutilar pela estupidez dos outros… matar para que não nos matem… combater e morrer pelas lavagens que nos fazem ao cérebro…. O homem é lobo do homem!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012


4 Fev - Ataque a uma prisão e a uma esquadra da policia em Luanda por forças do MPLA marcando este ataque o início oficial da guerra de libertação e independência de Angola.
 Esse ataque de que resultaram alguns mortos, a que se seguiram os ataques sangrentos no norte de Angola a fazendas e povoações levados a cabo pela UPA, forçou o Governo do Estado Novo em Lisboa a disponibilizar para Angola o primeiros contingentes militares da Metrópole, a fim de reforçar o dispositivo militar na colónia.
 É deste contexto que surgiu a célebre frase de Oliveira Salazar: "Para Angola, rapidamente em Força

Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA)
 Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA)
 União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA)
 Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC

A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) é um movimento político fundado em 1957[1], com o nome de União das Populações do Norte de Angola (UPNA), assumindo em 1958 o nome de União das Populações de Angola (UPA). Em 1961, a UPA e um outro grupo anti-colonial, o Partido Democrático de Angola (PDA), constituíram conjuntamente a FNLA [2]
 O FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com o MPLA e a UNITA. No processo de descolonização de Angola, em 1974/1975, bem como na Guerra Civil Angolana de 1975 a 2002, combateu o MPLA ao lado da UNITA. Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas de 1992, 2008 e 2012.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Somos veterano de guerra esquecido em algures do País


Diante do trono de Deus argumento-me como veteranos de guerra esquecidos em algures do País exposto ao sol, no pensamento escalando as montanhas dos nossos sonhos, como se nunca fosse dar de cara com o nosso semblante. Onde foi que nós erramos para que o governo português nos abandonasse assim, onde foi que o povo se esqueceu de tudo que aprendeu. Onde foi que trocaram amor pelo ódio mortal, matas incendiada destruído o oxigénio que nós respiramos. Onde, foi que nossa natureza maléfica corre em fúria pelo rio abaixo e nunca mais parou de galgar a terra. Deletaram memórias preciosas que em outro tempo faziam justiça. Olho ruas, casas, carros e nem vejo mais pessoas, as ruas e jardins públicos floridos pela alegria livre de viver permutou-se superfícies que engolem as lojas tradicionais. O comércio livre das grades e portões eletrônicos. A distância entre as pessoas é enorme pela desconfiança, cordas invisíveis que dominam o povo muros e arame farpado que dividem terrenos, de posse e vaidade, leio e penso em ruas povoadas por humanos e não por autómatos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Alguns camaradas dizem que os meus escritos e poemas são tristes e que transmite tristeza aos outros... quem souber fazer melhor do que eu então faça mas não exigem aos outros para fazerem melhor, Já alguém viu 24 horas de guerra, os nossos camaradas nos confrontos a dançar e a cantar de alegria com o inimigo? Eu não! Alem disso eu, sou um escritor e poeta que veio das entranhas do povo escreve aquilo que me vem na alma… Um poeta ou um pintor de arte não está programado por outros para poetar ou para pintar. Nunca gostei e não gosto da vida militar e nem tão pouco de guerras. Muitas pessoas só gostam de ouvir o que é bom.

Se eu pudesse deixar algum presente a vocês, deixaria o aceso ao sentimento de amor à vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito, aquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho e a ação. E, quando tudo faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo. O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída. Mahatma ghandi

Eu quando fundei este blog foi para todos e não para mim.

Se houver alguém do Batalhão 357 ou da companhia que queira administrar este blog façam favor. Criticar aos outros por via Telefónica sabe bem. Mas tomar a iniciativa de fazerem alguma coisa nada. Além disso não tenho tempo gosto mais de fazer outras coisas muito mais importantes como a escrita e ajuda humanitária.

sábado, 13 de outubro de 2012

SEJA BENVINDO..

...Mesmo que a sua visita seja apenas de cortesia, pois sempre é favorável dar-vos a conhecer o meu trabalho; apesar de eu estar sozinho sentado em cima do pilar desta pagina, porque o chamado povo anonimo são preguiçosos e não fazem nada em prol de nós todos. Eu sou uma pessoa que ando de vez em quanto a viajar por caminhos que tranquilizam a minha alma, alem disso estou sempre ocupado.
Não quero estar parado agarrado ao computador, não quero estar um dia a doente por falta de movimento.
... Dê-me a grande honra de fazer escreverem suas ideias, um comentário aos meus escritos, ainda que negativo que forem, pois é errando que se aprende…
...e colabore comigo com o envio daquela fotografia que poderá dar melhor expressão ao seu e ao meu texto no futuro.
Se gostou desta página, sinto ter valido a pena abrir este Blog. Se não... Paciência! Não se pode gostar de tudo!
Com a amizade Pombo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Navio, Quanza





Navio misto de 2 hélices

Construtor ... Blohm & Voss
Local construção ... Hamburgo - AlemanhaAno de construção ... 1929 Ano de abate ... 1968 Registo ... Capitania do porto de Lisboa, em 18 de Outubro de 1929, com o número 415 FSinal de código ... C S B Z Comprimento fora a fora ... 133,53 m Boca máxima ... 16,05 m Calado à proa ... 7,57 m Calado à popa ... 7,57 m Arqueação bruta ... 6.472,90 Toneladas Arqueação Líquida ... 3.916,83 Toneladas Capacidade ... 6.228 m3Porte bruto ... 6.230 Toneladas Aparelho propulsor ... Duas máquinas de triplice expansão, de 3 cilindros cada, construídas em 1929 por Blohm & Voss em Hamburgo - Alemanha. Três caldeiras, com 6 fornalhas cada, construídas em 1951 por Barclay & Curle, Lda, em Glasgow, Escócia. Pressão de regimen 15 K/cm2.Potência ... 4.500 cavalos Velocidade máxima ... 14,0 nós Velocidade normal ... 13,0 nós Passageiros ... Alojamentos para 108 em primeira classe, 120 em segunda, 90 em terceira e 214 em terceira suplementar, no total de 532 passageiros.Tripulantes ... 149 Armador ... Companhia Nacional de Navegação - Lisboa


http://cabodofimdomundo.blogspot.pt/2007/08/navio-quanza.html

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Sargento Pardal o (Rambo)

um fracasso.O que não podia imaginar que apesar de ser doloroso os treinos militares era que o contacto de comunicação pré-realidade com essa pessoa tão especial para mim mudaria toda a minha vida. O nosso “Rambo” o sargento pardal, vaidoso e 100% militarista mas de escrita era
Mas com todos os seus erros era uma pessoa que fascinava os seus soldados, porque ele queria
que a nossa companhia especialmente o seu pelotão fosse no futuro uma bravura ao enfrentar desafios, sempre com efeitos admiráveis. Era destaque da nossa força e habilidade duma força comum, principalmente nos desafios militares. Havia por isso sempre a curiosidade de aprendermos outros, ensinamentos foi aqui no exército que aprendi a nadar, de fazer armas de nós corpos moles, corpos capitais, no sentido de desafiar os nossos limites por vezes o desconhecido.
Quantas vezes entravam, destemidos em zonas bastantes perigosas para irmos á caça ou fazer das nossas, sujeitos a perdemos a vida, éramos homens destemidos.
Nós éramos completamente diferente daquilo que éramos em outrora. Tudo o que nós conhecíamos queria sempre por em prática, por vezes insistíamos em nadar em águas bravias
.
Floresta e rios e pântanos perigosos, era, também fugir há saudade, que era muito triste, a vida em campanha por terras longínquas mas, por mais que agente pense na família, de nada adiantava.
. Muitos só pensavam nas suas madrinhas de guerra, outros nas suas namoradas, fazia muito sentido para eles, pois eram uma maneira de esquecerem o sofrimento que a guerra nos causa. Para mim não fazia sentido porque não tinha ninguém que me prendesse, sou por natureza desprendido porque nada me prende. Eu sou realista. Para mim o que conta é o que se passa no presente.
Se não fosse esta maldita guerra, esta selva era um paraíso, cem por cento um paraíso, mas na alma dessa extensa selva não existe paraíso, Mesmo no paraíso selvagem também tem perigos, mas outros perigos, que nada tem a ver com a guerra sempre tive cotacto com a natureza, Africa eu uma natureza intensa

 …Sempre tive contacto com a natureza, mas aqui em África é uma natureza intensa.

 …Sempre tive contacto com a natureza, mas aqui em África é uma natureza intensa.

A escola não ensina nada sobre a vida


Percebi que não existe nenhuns estudos primários, secundários ou até académicos que nos ensina sobre muitas coisas da vida, que nada tem a ver com a realidade desse mundo. A escola, não ensina muito sobre assuntos pouco ou nada ligados com a vida. O ensino tradicional aborrecia-me, afastei-me dele; com isso aborreci meus pais, que lutava para me dar um diploma - seu sonho e sua imensa preocupação. Foi uma fase difícil para mim, porque eu era um rebelde. Foram eles que me fizeram assim! Não é com pressões e represálias que se educa os filhos. Esse procedimento contagia-nos e dá seguimento às gerações futuras.

Odiava a escola porque era tudo a força de pressão e de maus tratos físicos e temas antiquados, comecei-me desinteressar pelos estudos regulares. Mas eu sempre me aventurei em lugar tão perigoso como o exército foi aqui que a minha cabeça fez um clica pelos estudos regulares, Mas isso faria toda a diferença. Comecei por fazer a minha assinatura muito idêntica há do meu pai. Fazer a minha letra muito parecida com a dele. Ali envolvido com todo o meus esforço apaixonante recebendo as lições que estavam armazenadas no meu cérebro, assim comecei a por ordem no meu armazém desarrumado e aproveitar alguma sabedoria do meu pai, desenvolvi em mim a minha própria personalidade combativa e destemida. Eu tinha uma visão diferente das coisas do que eles tinham, os filhos pretendem fazer sempre melhor do que os seus pais, que certamente me diferenciaria dele até dos meus irmãos, no curso da vida. Aprendi um pouco de ambos de sua geração da sua sabedoria e da minha geração presente e se eu não tombar… vou aprender também com a geração dos meus filhos. Aprendi que não se deve lutar com quem não se gosta, para não se igualar a quem eu repudio entre ásperas, os professores e a outra parte do meu pai a sua brutalidade.

Meu maior desafio nestes rios da vida de adolescente e aqui em África foi aprender o manejar bem a vara, aquela vara que os africanos manejam, subir o rio da vida que era capaz de subir em pé na canoa, com as correntes violentas da vida. Varejar entre as pedras escondidas nas profundezas da vida o meu peso e a fúria das correntes traiçoeiras era um desafio que mexia comigo e com algo profundo em minha alma. Eu sempre pesei que a canoa vai suportar tudo isso… a minha agilidade e o meu poder, para que não vá embicar e bater nas pedras bicudas e cortantes da vida, se eu tivesse dúvidas em mim próprio estaria hoje morto. Não podia ter ou ser "será"... Aprender como se ganha a vida e não como vive-la. Ganhar a vida não com a ganância do dinheiro. Temos anos para viver e não sabemos como acrescentar anos á vida. Temos caminhos bem amargos e outros largos, porque tudo é largo. Mas os nossos pontos de vista são mais estritos demais:

Essa escola pelas profundezas da vida era um impacto tão incrivelmente forte que quase me tirava o fôlego, mas que também fortificava meu espírito.

Essa atitude corajosa e decisiva de enfrentava os mistérios do rio da vida, sem enxergar direito em que abismo caudaloso me lançava, fazia tudo para que eu controlasse minhas emoções e tirasse, sem saber de onde, a necessária coragem que ia aumentando minha confiança e, acima de tudo, dando têmpera a meu carácter.

Porque desde o ventre de minha mãe, fui sempre um rebelde e reservado. Quando estou de frente duma multidão fico no estado de amnésia, um black out e porquê? Porque na minha época de criança estava fechado a sete chaves sozinho entre quatro paredes, obrigaram-me a puxar a carroça, sem me ensinarem o que é a matéria-prima e a sua produção. Ninguém na vida pode aprender a nadar sem se molhar. Temos que perder a não ter medo da água e das profundidades, saber respirar, coordenar os movimentos das mãos e dos pés, saber flutuar, para saber nadar temos que crer, a nossa autoconfiança para aprender. Temos que molharmos. 
Gosto, por vezes viajar nos meus pensamentos sem medo de me fixar dum. É assim a minha vida, e por isso é que me dizem que sou rebelde. Dói e se não doer não é vida. É por isso que nunca deixo a minha lucidez por aí nesta selva sangrenta com as minhas imagens de imaginação, criadas por mim, expectativas do presente e das realidades da vida. Não sou um ser exigente, mas quando toca de alcançar um objetivo ai sim! Sou um pedaço de átomo que imagina que tem tudo no seu núcleo e que tem pensamentos reais a partir de imaginações virtuais.
Transportado pela máquina do tempo para outro pondo do universo, um corpo num pensamento existente que um dia as minhas imaginações são realidade, por isso gosto de viajar por aí num perder-me sem fim.

Não sou comunicativo porque só com a teoria do professor não se aprende a nadar.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Caçadores 5 em Lisboa

Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE)), sediado na Cidade de Lamego, é uma unidade territorial do Exército Português destinada a formar tropas na área das Operações Não Convencionais.
O CTOE engloba como sua subunidade, a Força de Operações Especiais, composto por unidades de operações especiais especializadas em acções directas e indirectas.

O CTOE foi criado em 16 de Abril de 1960, a partir do Regimento de Infantaria Nº 9, que havia sido transferido para Lamego em 1839, com o objectivo de formar unidades especializadas em contra-guerrilha, operações psicológicas e montanhismo. Para lá são enviadas companhias especialmente seleccionadas de vários regimentos que, depois de instruídas, são transformadas em Companhias de Caçadores Especiais. Essas companhias foram a principal força de intervenção do Exército Português, no início da Guerra do Ultramar.

Mais tarde foi, decidido deixar de formar unidades especializadas em operações especiais e passar a dar essa instrução a militares especialistas, que depois são distribuídos por todos os batalhões do exército.

Caçadores 5 em Lisboa também foi um Centro de Operações Especiais, o BCE 357 foi o ultimo batalhão a ser formado na área de operações, não convencionais. Mais tarde o Quartel foi dissolvido pela democracia contemporânea.

Sargento, Ribau da CCE 306