quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Existem entre 400 a 600 sem-abrigo nas cidades de Lisboa e do Porto

Existem entre 400 a 600 sem-abrigo nas cidades de Lisboa e do Porto que foram militares no Ultramar e 1750 combatentes mortos cujas campas estão abandonadas e em risco de serem vandalizadas nas ex-colónias", denuncia Joaquim Coelho, que foi eleito, em finais do mês de junho, presidente da direção Movimento Cívico de Antigos Combatentes.

A nova associação de ex-combatentes foi apresentada nas Caldas da Rainha, mas tem a sua sede em Vila Nova de Gaia. Apresenta como grandes objetivos da sua atividade "dignificar os vivos e resgatar os mortos".
"A primeira iniciativa desta nossa associação é tentar agora saber ao certo quantos sem-abrigo vivem em grandes dificuldades no País e andam amargurados pelas ruas", revelou, referindo que um grupo de voluntários tem andado a fazer um levantamento no Porto e em Lisboa. "Embora haja associações que dão apoio aos sem-
-abrigo em geral, estamos preocupados com ex-combatentes nesta situação", alertou o líder.
O movimento procura também que sejam tomadas medidas rápidas para resgatar para Portugal os restos mortais dos combatentes que ficaram em África.
Assumindo a discordância com a Liga dos Combatentes, acusa esta instituição de "ter verbas do Ministério da Defesa para tratar do assunto e limita-se a exumar as campas abandonadas no interior do território e a trazê-las para as cidades, quando devia trasladar para Portugal os restos mortais existentes em campas devidamente identificadas e entregá-los às famílias".
A nova associação fala em "abandono dos cemitérios e destruição dos mármores das campas em Angola; e tráfico de ossadas em Moçambique". "Se não houver uma ação urgente, daqui a pouco não haverá nada para resgatar", lamenta Joaquim Coelho, que pretende que a Assembleia da República peça contas à Liga dos Combatentes.
E

DEUS CRIOU O HOMEM... OS PORTUGUESES CRIARAM O MESTIÇO!

FILHOS DE EX-COMBATENTES PORTUGUESES NA GUINÉ DEIXARAM COROA DE FLORES, EM BISSAU, AO "PAI DESCONHECIDO"

GUINEENSES QUEREM TER A NACIONALIDADE PORTUGUESA!

Em 11 anos de guerra, que na Guiné começou em 1963, até à independência, em 1974, passaram por um país com o tamanho aproximado do Alentejo cerca de 200 mil homens portugueses.



Guiné-Bissau Militares Guerra Colonial

Um grupo de guineenses, que são filhos de ex-combatentes portugueses da guerra colonial com mulheres guineenses mas que não conhecem os seus pais, criou uma associação para defender o seu direito à cidadania portuguesa e a conhecerem os seus progenitores. Depositaram nesta sexta-feira, simbolicamente, uma coroa de flores “ao pai desconhecido” no cemitério de Bissau, informou o seu presidente, Fernando Edgar da Silva