O céu está limpo, mas a chuva dos últimos dias ainda sobrevive nas estradas de terra batida, entranhada nas rugosas tranças de lama, que parecem ser impressões digitais marcadas por uma jibóia. A rotação dos motores dos UNIMOGs não se detém. E o caminho sinuoso vai sendo lentamente engolido pela coluna de veículos militares, que partiu para uma escolta de protecção a um comboio de camiões civis que transportam haveres e géneros alimentícios.
Alguém suspeitou algo estranho, a coluna detém-se. Saem todos os homens de cada carro. Todos nas suas posições uns olham para as arvores outros para ambos os lados com Expectativa de não haver confrontes. O perímetro visual é vigiado num trabalho de equipa silencioso. E a expectativa dissipa-se com apenas um toque com a mão nas costas ou sinalizar com dedo para o lado do perigo, por parte de um dos militares. O gesto é mimetismo em efeito dominó, ao longo da coluna. O local é batido a peto fino.
Nem todas estas histórias podem ser contadas conforme a realidade, com dor respeito e com adrenalina
Ouve-se os estrondos dos morteiros e das rajadas de ambos as partes, movem-se por vezes gritos, das colinas. Por vezes nada se houve porque o inimigo está submetido em drogas que lhe faz subir adrenalina e a morte sem dor. Aos soldados é-lhes agora permitido quebrar o voto de silêncio. Podem aplicar e reagir com rapidez e imaginar o melhor para defender a sua vida e dos camaradas. Aplicar tudo que aprendeu da sua vida de recruta e nas manobras e nos treino de preparação para melhor experiencia num momento como este.
E, no meio destes confrontes, vislumbra-se um sentido. A organização táctica de um trabalho de equipa. Não só há defesas, mas com atacar. É como o jogo de xadrez, perceber que também há aqui posições predefinidas e automatizadas. Com a diferença que nestes jogos está a vida.
A Guerra acarreta muito mais responsabilidades do que na vida civil." Eu, Soldado 1590/61 de 20 anos,” e os meus acamaradas que fomos obrigados e hoje encontramos barreiras. "A maior de todas é a visão que os políticos e a sociedade depreciam e criticam como nós fossemos uns parasitas da sociedade, e alguns desses iluminados políticos dizem que fomos Soldados colonialistas; nós Fomos sim soldados de Portugal e não, soldados colonialistas, como se a razão de todos os males fosse nossa. Porque foi o governo de autora que nos obrigou a irmos para África e também alguns fascistas da sociedade portuguesas e muitos desses provocadores são eles mesmo com as suas familiares que fazem parte, dos grandes senhores que controlam a economia de outros países. Eles enviam soldados para qualquer parte do planeta, mas só haverá guerra se um soldado concordar em lutar.
Esses senhores, não precisam de lutar, na guerra suas funções é vender a guerra. Precisam do povo que estejam de acordo em mandar seus soldados para o perigo. Precisam soldados de lutar e serem mortos sem questionar.
Essa classe dominante de bilionários de qualquer parte da terra, que controlam toda a população da terra, eles faz a guerra sem apertarem o gatilho. Compreenda que seu poder consiste somente na habilidade de nos convencer de que a guerra, opressão e a exploração são do nosso interessos. Eles sabem que a riqueza deles depende da habilidade deles de convencer a classe de trabalhadores a morrer para controlar o mercado doutros países. Habilidade deles de nos fazer pensar que somos de alguma forma, superiores, ninguém ganhamos com a sua ocupação
Não há que ter receio de escrever a verdade. Só é pena que os "Senhores da Guerra" não nos compreendam. Só os que lá andámos, sentimos ao ler a descrição, on que foi aquilo...
ResponderExcluirRibau CCE 306
Ribau dizes que o teu arquivo fotografico está ás nossas ordens. Então envia algumas Fotos para o nosso Email.: cmarquesdepombal06@gmail.com Abraço
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