Percebi
que não existe nenhuns estudos primários, secundários ou até académicos que nos
ensina sobre muitas coisas da vida, que nada tem a ver com a realidade desse
mundo. A escola, não ensina muito sobre assuntos pouco ou nada ligados com a
vida. O ensino tradicional aborrecia-me, afastei-me dele; com isso aborreci
meus pais, que lutava para me dar um diploma - seu sonho e sua imensa
preocupação. Foi uma fase difícil para mim, porque eu era um rebelde. Foram
eles que me fizeram assim! Não é com pressões e represálias que se educa os
filhos. Esse procedimento contagia-nos e dá seguimento às gerações futuras.
Odiava
a escola porque era tudo a força de pressão e de maus tratos físicos e temas
antiquados, comecei-me desinteressar pelos estudos regulares. Mas eu sempre me
aventurei em lugar tão perigoso como o exército foi aqui que a minha cabeça fez
um clica pelos estudos regulares, Mas isso faria toda a diferença. Comecei por
fazer a minha assinatura muito idêntica há do meu pai. Fazer a minha letra
muito parecida com a dele. Ali envolvido com todo o meus esforço apaixonante
recebendo as lições que estavam armazenadas no meu cérebro, assim comecei a por
ordem no meu armazém desarrumado e aproveitar alguma sabedoria do meu pai,
desenvolvi em mim a minha própria personalidade combativa e destemida. Eu tinha
uma visão diferente das coisas do que eles tinham, os filhos pretendem fazer
sempre melhor do que os seus pais, que certamente me diferenciaria dele até dos
meus irmãos, no curso da vida. Aprendi um pouco de ambos de sua geração da sua
sabedoria e da minha geração presente e se eu não tombar… vou aprender também
com a geração dos meus filhos. Aprendi que não se deve lutar com quem não se
gosta, para não se igualar a quem eu repudio entre ásperas, os professores e a
outra parte do meu pai a sua brutalidade.
Meu
maior desafio nestes rios da vida de adolescente e aqui em África foi aprender
o manejar bem a vara, aquela vara que os africanos manejam, subir o rio da vida
que era capaz de subir em pé na canoa, com as correntes violentas da vida.
Varejar entre as pedras escondidas nas profundezas da vida o meu peso e a fúria
das correntes traiçoeiras era um desafio que mexia comigo e com algo profundo
em minha alma. Eu sempre pesei que a canoa vai suportar tudo isso… a minha
agilidade e o meu poder, para que não vá embicar e bater nas pedras bicudas e
cortantes da vida, se eu tivesse dúvidas em mim próprio estaria hoje morto. Não
podia ter ou ser "será"... Aprender como se ganha a vida e não como
vive-la. Ganhar a vida não com a ganância do dinheiro. Temos anos para viver e
não sabemos como acrescentar anos á vida. Temos caminhos bem amargos e outros
largos, porque tudo é largo. Mas os nossos pontos de vista são mais estritos
demais:
Essa
escola pelas profundezas da vida era um impacto tão incrivelmente forte que
quase me tirava o fôlego, mas que também fortificava meu espírito.
Essa atitude corajosa e decisiva de enfrentava os mistérios
do rio da vida, sem enxergar direito em que abismo caudaloso me lançava, fazia
tudo para que eu controlasse minhas emoções e tirasse, sem saber de onde, a
necessária coragem que ia aumentando minha confiança e, acima de tudo, dando
têmpera a meu carácter.
Porque desde o ventre de minha mãe, fui sempre um rebelde e
reservado. Quando estou de frente duma multidão fico no estado de amnésia, um
black out e porquê? Porque na minha época de criança estava fechado a sete
chaves sozinho entre quatro paredes, obrigaram-me a puxar a carroça, sem me
ensinarem o que é a matéria-prima e a sua produção. Ninguém na vida pode
aprender a nadar sem se molhar. Temos que perder a não ter medo da água e das
profundidades, saber respirar, coordenar os movimentos das mãos e dos pés,
saber flutuar, para saber nadar temos que crer, a nossa autoconfiança para
aprender. Temos que molharmos.
Gosto, por vezes viajar nos meus pensamentos sem medo de me
fixar dum. É assim a minha vida, e por isso é que me dizem que sou rebelde. Dói
e se não doer não é vida. É por isso que nunca deixo a minha lucidez por aí
nesta selva sangrenta com as minhas imagens de imaginação, criadas por mim,
expectativas do presente e das realidades da vida. Não sou um ser exigente, mas
quando toca de alcançar um objetivo ai sim! Sou um pedaço de átomo que imagina
que tem tudo no seu núcleo e que tem pensamentos reais a partir de imaginações
virtuais.
Transportado pela máquina do tempo para outro pondo do
universo, um corpo num pensamento existente que um dia as minhas imaginações
são realidade, por isso gosto de viajar por aí num perder-me sem fim.
Não sou comunicativo porque só com a teoria do professor
não se aprende a nadar.
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