quarta-feira, 13 de abril de 2011

”Rilva“ a Deusa dos rios e da selva

Cá vou aparecendo. Umas vezes transportando carradas de nostalgias, outras, paletes de raiva e outras ainda sem nada na alma como se Minha alma penada, sentia-se feliz, quando eu e a deusa dos rios e das florestas estamos juntos salta me o brilho nos olhos sinal de conforto e de alegria. Quando ela aparecia no meu ecrã interior parecia que tinha saltado uma grande barreira, parece que com o seu sorriso e o calor do seu olhar e suas palavras e os movimentos dos seus lábios balbuciam palavras doces mesmo quando ela se mantêm em silêncio, a minha mente se abre para alem da terra e o suor escorre pelo meu rosto e me afoga num lago de imaginação que eu fazia. Sou um jovem fiquei apaixonado por esta Deusa, não fisicamente mas sim espiritualmente, porque materialmente ela não existe.

Tenho dias que caminho por picadas, pelo silêncio dos meus pensamentos, tentando conter a ânsia que me defendo do inimigo que espreita em muitos pontos da floresta, ou dos delírios febris duma qualquer doença instalada transportada por mosquitos.




Tem dias em que viajo com os meus pensamentos que até que dou comigo a chorar nos braços da deusa dos rios e das florestas que imagino e que me abraça. Eu passei a chamar-lhe “Rilva” a Deusa dos rios e florestas

Autor: Carlos Pombo