sábado, 23 de abril de 2011

No trilho da minha vida






Quando algo no trilho da minha vida, surge obstáculo à minha frente, Me recordam dos ensinamentos ao logo da minha vida.



Quando pairava a morte ameaçadora, sobre nós


Ouvi a voz que me dizia não temas porque eu estou contigo


E eu não fugi para lado nenhum, Também não podia.

Sim os abrutes, com as largas asas


planavam lá no alto céu á espera que eu enfraquecesse e morresse para me devorarem


Pois eles sabem quando a morte está perto


Que quanto mais alto voarem,


Mais o odor do sofrimento sentem

os céus é seu elemento.

Não há nada na vida me enfraquece


o mestre dentro de mim diz-me levanta-te e segue o teu caminho


Levanta voo com a tua imaginação, plana sobre os céus até chegares ao horizonte, vês
Que o mundo além do horizonte, tem coisa maravilhosa, possas planar, Com as asas da tua vida.
E não olhes para trás


a morte já passou. Atrás está o passado,


encontrastes novas forças


E ganhará coragem também.

Autor: Carlos Pombo

A solidão

A solidão é um assunto que sempre marcou

Hoje comecei a estudar a solidão daqueles que se sentem sós, aquele estado de alma que sufoca e mata

A solidão. Aloja-se em quem não se sente feliz. É um triste sofrimento, é uma mágoa, uma arma perigosa, lenta, de Autodestruição. Existem aqueles que vivem acompanhados mas que no fim, também não são felizes. Aqueles que vivem sós, também não o são. É como viver dentro duma bolha, dentro de qualquer coisa que sufoca...

Quando se quer tudo esquecer, até de por um tempo, o verbo amar não conjugar,
o verbo que nos dá o sentido de viver, AMAR. Amar em todas as áreas da vida, em todas as direcções e orientações. Mas a atracção pelo o amor não existe, não! Quando se está distante, o coração se parte de saudades. Mas quando se está presente elas são insuperáveis

Deixar que a fúria, a raiva, a revolta, a tristeza se acomodem no seu coração, é maléfico para a saúde. São sentimentos negativos cujas sementes, sem travão, corrompem o corpo e alma e a colheita, a consequência é o mal-estar, a doença, a depressão. Estes sentimentos negativos oprimem e esmagam como se fossem uma enorme rocha que nos despedaça, o coração. E tudo se torna uma ferida que não seca. Somente o amor é que pode curar, secar essa ferida, sem notar que por baixo dele existe um coração que contra a morte ainda resiste.

Autor: Manuel Dias Pombo