domingo, 15 de janeiro de 2017

EU TE AMO

Eu te amo
Não te vás embora!
Não posso suportar
A nossa separação
Eu te amo!
Minha vida
Será amargurada
Tua ausência
partira o meu coração
Porque sei
Que eu ainda te amo
 Desculpa!
Os grandes senhores
Plantaram no meu cérebro
A agonia da guerra…
Não te vás embora!
Porquê meu amor!
Eu não quero ser assim!
Desta nossa desventura
Não te vás embora!
Porque eu te amo
 Não me abandones por favor
Pois sem a tua presencia
eu vou endoidecer
Porquê tanta dor, porquê!
A causas da guerra dá cabo do amor.
Sei que existem muitas mulheres
Só a ti é que eu amo
Dá-me a mão com muito amor
Vamos começar
Um amor mais puro...
A guerra o ciúme
Não são prisões eternas,
Tudo têm uma saída
Eu te amo
Letra > Carlos Marques de Pombal
Copyright "©"


 

Olá escuridão



Por essa floresta africana
Onde o perigo está escondido,
minha velha amiga
quantas vezes eu conversei contigo
para me protegeres, quantas vezes amiga
eu chorei!
Porque no sonho vi o inimigo
rastejando suavemente
Deixando algo enquanto eu estava dormindo
E esses sonhos horríveis foi plantada em meu cérebro
Em sonhos inquietos eu andei desempatado
em sonhos inquietos eu andei desempatado
Por picadas, florestas, cidades africanas, ruas estreitas
e largas de terra batida e alcatrão,
por onde eu andei.
Abandonado eu andei… por onde eu andei
Quando meus olhos foram esfaqueados
Pela luz nua eu vi!
Isso dividiu a minha mente da noite
E o clarinete tocou o som do silêncio
E na luz nua eu vi
pessoas, falando sem sons
Eu ouvia pessoas sem escutar
Eu em sonho de baixo duma lanterna
Escrevi este poema, faço deles uma canção.
Eu canto e ninguém ouve, ninguém escuta
A escuridão me disse são surdos e cegos
é como um câncer cresce
Ninguém ouve as minhas palavras.
minha velha amiga!
Dá-me a tua mão para poder te alcançar
Para que as minhas palavras caiem como pingos de orvalho
Sobre as multidões,
Pela manha a multidão estava branca
E as pessoas se curvaram e oraram
E o sinal disse
São palavras de iniciados
São escritas nas estrelas
E sua constelação
E sussurrou no som do silêncio
Carlos Marques de Pombal
Copyright "©"