A nova associação de ex-combatentes foi apresentada nas Caldas da Rainha, mas tem a sua sede em Vila Nova de Gaia. Apresenta como grandes objetivos da sua atividade "dignificar os vivos e resgatar os mortos".
"A primeira iniciativa desta nossa associação é tentar agora saber ao certo quantos sem-abrigo vivem em grandes dificuldades no País e andam amargurados pelas ruas", revelou, referindo que um grupo de voluntários tem andado a fazer um levantamento no Porto e em Lisboa. "Embora haja associações que dão apoio aos sem-
-abrigo em geral, estamos preocupados com ex-combatentes nesta situação", alertou o líder.
-abrigo em geral, estamos preocupados com ex-combatentes nesta situação", alertou o líder.
O movimento procura também que sejam tomadas medidas rápidas para resgatar para Portugal os restos mortais dos combatentes que ficaram em África.
Assumindo a discordância com a Liga dos Combatentes, acusa esta instituição de "ter verbas do Ministério da Defesa para tratar do assunto e limita-se a exumar as campas abandonadas no interior do território e a trazê-las para as cidades, quando devia trasladar para Portugal os restos mortais existentes em campas devidamente identificadas e entregá-los às famílias".
A nova associação fala em "abandono dos cemitérios e destruição dos mármores das campas em Angola; e tráfico de ossadas em Moçambique". "Se não houver uma ação urgente, daqui a pouco não haverá nada para resgatar", lamenta Joaquim Coelho, que pretende que a Assembleia da República peça contas à Liga dos Combatentes.
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